População de Valença reclama de propagandas 'barulhentas' feitas por carros e motos de som
Poluição sonora é uma infração, mas muitos insistem em desrespeitar a Lei.
Em Valença do Piauí, a população reclama da poluição sonora causada pelo alto volume nos carros e motocicletas de propaganda volante. O Centro comercial é setor de maior circulação da publicidade volante na parte da manhã. Os vendedores reclamam por que o barulho atrapalha a negociação com os clientes.
A poluição sonora é uma infração e a utilização de carros de som deve ser realizada de acordo com a Lei, mas a população não costuma denunciar, apenas reclama. Nesses casos de poluição sonora, a denúncia deve ser feita na Secretaria de Municipal de Meio Ambiente ou no comando da Polícia Militar.
Acompanhe algumas reclamações
De acordo com a dona de casa M.M.S (48), alguma ação precisa ser adotada pelos órgãos fiscalizadores no sentido de coibir que esses prestadores de serviços continuem circulando a qualquer hora do dia e às vezes até após as 18h, com sonorização muito alta.
“Quem já se viu carro de som circulando entre 11h e 13h, horário do almoço e de descanso para nós que trabalhamos?”, questiona Antônio Martins morador do Bairro Lavanderia. Ele reclama que o barulho é muito forte e que pelo menos na casa dele, ao invés da publicidade surtir efeito, causa é muita irritação.
A professora F.C.S, moradora da área central e que tem um filho recém-nascido reclamou que não é só ao meio dia que os carros de propaganda volante têm perturbado o sossego de seu bebê. “Aqui em frente a minha casa eles passam com volume acima do permitido por Lei, até nos finais de semana. E não foi uma só vez que passaram até à noite, um absurdo. Não posso concordar com isso. Alguma coisa precisa ser feita para regulamentar esse serviço”, opinou.
O aposentado J.A.N, de 78 anos, também morador do Centro, disse à reportagem que não é necessário tirar os carros de som volantes das ruas, vez que eles geram empregos para alguns pais de família. Para ele, o que se deveria fazer seria impor limite para a sonorização.
“Às vezes estou meio adoentado, repousando e o carro passa em frente a minha casa com o som muito alto. Isso me irrita muito. Não compro mais na loja que está pagando para tirar meu sossego e me deixar ainda mais doente”, pontuou.