Ficha criminal extensa: como agia o suspeito de comprar carro com pix falso em Teresina
Segundo o delegado, Maxwell usava sua expertise em informática para criar comprovantes de Pix falsos e notas fiscais fraudulentas.

Maxwell Leite, suspeito de comprar um veículo por cerca de R$ 120 mil utilizando um Pix falso, é considerado um expert em informática e possui uma ficha criminal extensa relacionado a golpes e falsificação de notas fiscais, segundo o delegado Walter Cunha. Ele foi capturado nesta segunda-feira (15).
A autoridade relatou que ele possuía a prática de fazer os documentos falsos por conta própria. Neste caso, estava em negociação com a concessionária de veículos entre outubro e dezembro de 2024, realizando a falsa compra em agosto/setembro deste ano, com o Pix falso.
Conforme apurado pela reportagem, Maxwell fabricou a nota fiscal do Pix para a empresa, que percebeu o golpe ao verificar que o valor não havia sido depositado na conta.
“A Força Estadual de Segurança tentou localizá-lo em um veículo e estava em diligência pela proximidade do fato do crime. Ele se deslocou até a cidade de Altos, então encontramos o veículo e retomamos a ação. Acreditamos que ele tenha percebido a movimentação policial e abandonado o veículo em um hotel na cidade”, disse o delegado.
A investigação da Polícia Civil revelou que o suspeito levava uma vida incompatível com a atividade que declarava exercer. Segundo o delegado, Maxwell usava sua expertise em informática para criar comprovantes de pagamento falsos.
Este não é o primeiro crime do suspeito. O delegado informou que ele responde a um processo de 2022, no qual teria subtraído R$ 260 mil de uma empresa onde trabalhava, usando notas fiscais falsas para desviar mercadorias que nunca entravam no estoque.
“Ele tem uma expertise, um conhecimento informático, em que também construiu notas fiscais falsas para essa empresa onde trabalhava. A empresa fez um levantamento de estoque à época e verificou que as mercadorias das notas que ele apresentava não entravam no estoque, daí ele subtraiu R$ 260 mil dessa empresa naquela época”, informou.
“É o modus operandi dele desde 2022. Ele também responde a outro inquérito, em julho, contra um funcionário público. Observa-se que o histórico dele já acumula outros crimes de estelionato, até mesmo onde ele trabalhava”, completou.



